segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

The Big Bang Theory e a teoria de Skinner

Este é uma cena de um dos episódios de The Big Bang Theory, muito divertido a forma como Sheldon usa o reforço positivo para treinar a Penny, o namorado dela, Leonard, percebe e vai tirar satisfação com o amigo.

Clique e Vejam.

Por Bruno Madureira Ferreira

Jogos de Raciocínio

A experiência de jogar é prazerosa, cativante e empolgante. Esse tipo de atividade gera grande motivação e entusiasmo entre as crianças, o que serve de base para um processo de aprendizagem mais abrangente, possibilitando a vivencia de experiências que representam os desafios da realidade.
Por meio de Jogos de Raciocínio é possível o desenvolvimento de habilidades emocionais lidar com as emoções, adiar recompensas, aprender com o erro), cognitivas (resolver problemas, tomar decisão, estabelecer conclusões lógicas, investigar, compreender, comunicar, contextualizar informações em situações problemas), sociais (cooperar e colaborar, lidar com regras, trabalhar em equipe, atuar em um ambiente competitivo, comunicar-se com clareza e coerência) e éticas (respeitar, tolerar, viver a diferença e agir positivamente para o bem comum).

Aqui estão alguns exemplos de jogos interessantes:

Sagrario's Room - Jogo de Fuga

Jogos de fuga são ótimos para o aprendizado cognitivo. Este é um excelente jogo criado por Valentin Sagrario. Experimente tentar fugir.

Wall Walker

Wall Walker é um joguinho bastante simples, mas altamente viciante. Tudo que você precisa fazer é atravessar a porta.

Brain Waves

Brain Waves é uma espécie de teste ao seu cérebro. Enquanto você joga, ele avalia velocidade, coordenação motora, etc. Experimente.

por: Bruno Madureira Ferreira

Análise

Bom... já tem alguns dias em que eu venho observando a minha ‘better’... sendo mais específica a minha melhor amiga. Não foi nada fácil observá-la, pois além de complicada, é uma pessoa muito difícil, mas... como o carinho por ela, é bem maior que qualquer dificuldade, eu consegui ir até o fim. Em meio a tantos defeitos, as suas qualidades ainda sim, sobressaíram... ela com o seu jeitinho desconfiado, percebeu as minhas mudanças, através das ligações, dos recados e dos abraços inesperados, foi muito, mas muito recíproca sua retribuição, sendo doce e sincera, foi ali que eu pude ver, era sincero mesmo o seu carinho e mesmo sendo manhosa, eu percebi que o que faltava na nossa relação, era a minha compreensão, o meu afeto, algo que havia se perdido durante esses longos e maravilhosos 12 anos de amizade! Uma menina meiga, porém brava, tímida, porém corajosa, uma grande amiga... aquela que quanto mais eu observo, mais eu admiro! Mas o mais engraçado mesmo, é que ela não é nenhum pouco carinhosa, anão ser pela internet mesmo haha, pessoalmente é um desastre, acho que mais ‘dá patadas’ do que carinho, mas quando vai dar carinho, é sincera, e esse sim, vem do coração, é verdadeiro, é puro. Pude observar que, muitas das vezes, ela dá o que recebe, e quando eu mudei e perdi o medo de ser carinhosa com ela, eu recebi carinho e afeto em troca, sendo muito bem tratada e amada! Por sermos pessoas extremamente parecidas, quando digo isso, quero dizer ‘super stressadas’ hahaha, as vezes entendemos o que uma quer dizer a outra, de forma errada e com maldade, mas depois desses últimos dias, pude melhorar mais um ponto na nossa amizade, a nossa comunicação, agora tudo o que eu acho ruim, ou vice versa, ela conversa comigo e eu com ela, pra ficar tudo mais claro, e assim não haver mais brigas atoa!
Não é atoa que digo sempre: ‘Quem ama, cuida!’

Por: Ana Clara Vasconcelos

Comportamento

Uma criança é um ser humano no início de seu desenvolvimento. A infância é o período que vai desde o nascimento até aproximadamente os dez anos de vida de uma pessoa. É um período de grande desenvolvimento físico, marcado pelo gradual crescimento da altura e do peso da criança - especialmente nos primeiros três anos de vida e durante a puberdade. Mais do que isto, é um período onde o ser humano desenvolve-se psicologicamente, envolvendo graduais mudanças no comportamento da pessoa e na adquisição das bases de sua personalidade.
Do nascimento até o início da adolescência, os pais são os principais modelos da criança, com quem elas aprendem, principalmente por imitação. Filhos de pais que os abusam ou negligenciam tendem a sofrer de vários problemas psicológicos, inclusive, depressão. A principal atividade das crianças são as brincadeiras, as quais são responsáveis por estimular o desenvolvimento do intelecto infantil, a coordenação motora e diversos outros aspectos importantes ao desenvolvimento pleno da criança.

Um expemplo de comportamento de uma criança, é esse vídeo abaixo. Esse é um período onde a criança desenvolve-psicologicamente um tipo de comportamento. No caso do vídeo, um dançarino de axé.



Por: Betho Borges Faria

Análise

Resolvi analisar uma das meninas que moram comigo. Até porque a situação na República não estava das melhores. Acho que o fato de ser final de ano, muita coisa na faculdade, a ausência da família e os dias de dona de casa ajudaram bastante na nossa “crise conjugal”. Conjugal sim, porque por mais que não tenhamos um relacionamento afetivo de marido e mulher, acordar todos os dias e ver a pessoa, almoçar com ela, ter que dar satisfações, dividir as contas, é um verdadeiro casamento. (Acho que desisti de casar.. hahahaa).
O primeiro dia de análise foi pura decepção, comecei a surtar, só percebia os defeitos alheios e quase pedi pra sair. Percebi que a vítima da minha análise era muito complexa, acordava sem dar um “bom dia” e se fazia vítima de todas as situações, nada estava bom. Desisti e fui durmir. Já no segundo dia eu resolvi ser legal e desejar um bom dia, em troca recebi um sorriso enorme. Senti que as coisas estavam mudando... Seria o “bom dia” a solução de todos os problemas? Não. Mas era um sinal do Condicionamento Operante – a minha ação gerou uma reação positiva, reforçadora.
No terceiro dia, junto com o meu aprendizado do dia anterior percebi uma mudança observável no comportamento, tanto no meu quanto no dela. Ela acordou e me desejou bom dia, perguntou se eu aceitava café, eu disse que sim. Tomamos o café da manhã juntas e falamos da correria na faculdade. No almoço nossos assuntos pareciam não acabar, senti que as minhas atitudes desenhavam as atitudes dela. Era um problema de comunicação, de abrir o coração.
No quarto dia chamamos todo mundo aqui de casa e saímos pra comer. Quanto tempo a gente não fazia isso. Estávamos começando a cuidar do nosso casamento, antes que tudo fosse por água abaixo. Assim como o Fundamento do comportamento individual nos diz que temos que saber lidar, apreciar o que o outro tem de melhor e obter resultados de forma positiva, comecei a fazer isso dentro da minha “organização”, que é a minha casa. É preciso aprender a respeitar os defeitos dos outros e nós estávamos começando a perceber isso.
Assim que chegou o quinto dia, o clima em casa era outro. Ela estava feliz, eu mais feliz ainda. Porque nós começamos a nos aceitar de forma leve, suave. E por incrível que pareça as coisas estão melhores. Engraçado que tudo começou a mudar com uma simples atitude minha, de abrir o meu coração e um sorriso no rosto.

Por: Letícia Fernandes

Reforços x Punições



Os reforços

O programa experimental de Skinner é o da utilização sistemática de um reforço, privando ou não o sujeito do mesmo conforme um comportamento rigosamente pretendido.
A eficácia do reforço depende da proximidade temporal e espacial em relação ao comportamento que se que pretende modelar, sob pena de incidir sobre outro que não esteja em questão.
Um reforço positivo fortalece a probabilidade do comportamento pretendido que segue. O seu registro é a presença (positividade) de uma recompensa.
Um reforço negativo enfraquece um determinado comportamento em proveito de outro que faça cessar o desprazer com uma situação. Portanto, o seu registro é a ausência (retirada) de um estímulo que cause desprazer após a resposta pretendida.
Ambos, entretanto, incidem após a emergência de um comportamento pretendido pelo experimentador.

A punição

A punição é diferente do reforço negativo. Em termos conceituais, a punição se refere a um desprazer (estímulo) que se faz presente após um determinado comportamento não pretendido por aquele que a aplica, enquanto que o reforço negativo se caracteriza pela ausência (retirada) do desprazer após a ocorrência de um comportamento pretendido por aquele que o promove. Skinner ilustra assim o aspecto anti-pedagógico da punição:

O "O pai reclama do filho até que cumpra uma tarefa: ao cumpri-la, o filho escapa às reclamações (reforçando o comportamento do pai). ...Um professor ameaça seus alunos de castigos corporais ou de reprovação, até quem resolvam prestar atenção à aula; se obedecerem estarão afastando a ameaça de castigo (e reforçam seu emprego pelo professor). De um ou outra forma, o controle adverso intencional é o padrão de quase todo o ajustamento social - na ética, na religião, no governo, na economia, na educação, na psicoterapia e na vida familiar(Skinner, 1971, pp. 26-27)

A punição, neste sentido, não modifica o comportamento de quem a promove, nem - a longo prazo - de quem a recebe (por exemplo, a punição de ser preso não modifica o comportamento anteriormente condicionado e operante do punido).

Por: Ana Clara Vasconcelos

Condicionamento - Diferenças

Condicionamento Clássico - Ivan Pavlov

Experiência realizada por Pavlov para estudar os reflexos digestivos do cão:



O cão aprendeu a salivar ao som da campainha.



Por muitos anos, os estudiosos acreditaram que a aprendizagem ocorria unicamente através dos processos de condicionamento. Embora esses processos sejam fundamentais, pesquisas recentes afirmam a aprendizagem pode ocorrer através das mais variadas formas.

O condicionamento é um processo de aprendizagem e modificação de comportamento através de mecanismos estímulo-resposta sobre o sistema nervoso central do indivíduo. Esse processo é vinculado ao Behaviorismo ou Comportamentalismo, que é o conjunto de idéias presente na Psicologia que vê o comportamento como único, devendo ser o objeto de estudo da Psicologia.

O primeiro tipo de condicionamento, denominado Condicionamento Clássico, foi desenvolvido pelo fisiologista russo Ivan Pavlov. Pavlov fez uma experiência envolvendo um cão, uma campainha e um pedaço de carne. O fisiologista percebeu que quando o cão via o pedaço de carne, ele salivava, o que foi chamado de reflexo não-condicionado.
Pavlov também começou a tocar a campainha (estímulo neutro) quando ia mostrar o pedaço de carne.

Rapidamente o cão passou a associar a carne com a campainha, salivando também toda vez que ela era tocada. Essa reação a um estímulo neutro foi chamada de reflexo condicionado. O condicionamento clássico foi importante no sentido de explicar a associação de um estímulo a outro. Assim, esse tipo de condicionamento é importante para explicar a associação (positiva ou negativa) que um consumidor faz de uma marca, por exemplo. O condicionamento clássico também possibilita o entendimento de coisas comuns do nosso dia-a-dia, como o barulho de um despertador, que por si só não significa nada, mas nós relacionamos aquele barulho ao objetivo de se acordar em um determinado momento.

O outro tipo de condicionamento é o operante ou instrumental. A grande questão do condicionamento operante não é a de fazer a correlação entre um estímulo e outro, como no caso do condicionamento clássico, mas sim, de fazer a associação entre um estímulo e a conseqüência do mesmo.

O condicionamento operante foi desenvolvido pelo psicólogo norte-americano Burrhus Frederic Skinner, no qual estabelece que todo comportamento é influenciado por seus resultados, havendo um estímulo reforçador, podendo ser positivo quando fortalece o tipo de comportamento (recompensa), ou negativo quando tende a inibir certo comportamento (punição).

Algumas diferenças entre o condicionamento clássico e o operante:

- Enquanto o condicionamento clássico inclui uma resposta já estabelecida através de outro estímulo anterior, o operante não necessita de nenhuma resposta dada anteriormente.
- No condicionamento clássico o resultado não depende das ações do sujeito, no operante certamente irá depender.
- Enquanto o condicionamento clássico influi na mudança de opiniões, definindo gostos e objetivos, o condicionamento operante influi nas mudanças de comportamento perante um objetivo.

Por: Ana Clara Vasconcelos

Aprendizagem

Todos os animais, em particular os humanos, adaptam-se a seus ambientes por meio da aprendizagem. O processo de aprender associações entre eventos é chamado condicionamento. Por meio de condicionamento clássico aprendemos a antecipar eventos importantes, como a chegada de alimento ou a dor. Por meio do condicionamento operante, aprendemos a repetir atos que trazem recompensas e a evitar atos que acarretam punição. Por meio da aprendizagem pela imitação, aprendemos pela experiência e o exemplo de outros.
Não nascemos com um plano genético para a vida. Muito do que fazemos devemos aprender pela experiência. A dádiva mais importante da natureza para nos pode ser a adaptabilidade – nossa capacidade de aprender novos comportamentos que nos permitem enfrentar as mudanças de circunstâncias.
Nenhum tópico é mais próximo da essência da psicologia do que a APRENDIZAGEM, uma mudança relativamente permanente no comportamento de um organismo em decorrência de experiência. A experiência é a chave para a aprendizagem.

CONDICIONAMENTO – é o processo de aprender associações.

CONDICIONAMENTO CLÁSSICO – neste tipo de condicionamento aprendemos a associar dois estímulos. Aprendemos que o clarão de um relâmpago avisa do iminente estrondo de um trovão, e começamos a nos preparar quando o clarão surge próximo.

CONDICIONAMENTO OPERANTE – aprendemos a associar uma reação e sua conseqüência. Aprendemos que apertar o botão de uma máquina de venda automática se relaciona à entrega de uma barra de chocolate.
Também nos humanos, objetos, cheiros e situações associadas ao prazer sexual se tornam estímulos condicionados para a excitação sexual. O psicólogo Michael Tirrell (1990) citado por Myers (2002) recorda: “Minha primeira namorada adorava cebolas. Por isso, passei a associar o bafo de cebola a beijo. Não demorou muito para que o simples cheiro de cebola fizesse uma corrente subir e descer por minha espinha. Ah, que sensação!”.
1º. Beijo ardente (estímulo incondicionado) -à excitação sexual (resposta incondicionada)
2º. Hálito de cebola (estímulo condicionado) + beijo ardente (estímulo incondicionado) -> excitação sexual (resposta incondicionada).
3º. Hálito de cebola (estímulo condicionado) -> Excitação sexual (Resposta condicionada)

EXTINÇÃO E RECUPERAÇÃO
Depois de romper o namoro, com a moça que tinha hálito de cebola, Tirrell também fez experimento com a extinção e recuperação espontânea. Recorda que o “hálito de cebola (Estímulo Condicionado), não mais associado ao beijo (Estímulo incondicionado), perdeu a capacidade de provocar a sensação. De vez em quando, porém, depois de passar bastante tempo sem sentir o cheiro, o aroma de cebola desperta uma pequena versão da reação emocional que outrora experimentava. Sem o estímulo a rsposta vai enfraquecendo, a reação decresce.

GENERALIZAÇÃO
Tendência a reagir a estímulos similares ao Estímulo Condicionado. A generalização pode ser adaptativa, como ocorre quando crianças pequenas ensinadas a ter medo de carros em movimentos na rua reagem da mesma forma a caminhões e motocicletas ou quando uma criança é mordida por um cachorro pode passar a ter medo de qualquer cachorro.

DISCRIMINAÇÃO
Habilidade aprendida de distinguir entre um estímulo condicionado e outros estímulos. Confrontado com um pit bull, seu coração pode disparar; confrontado com um poodle, não dispara.

O otimismo dos behavioristas de que os princípios da aprendizagem podiam se generalizar de uma reação para outra e de uma espécie para outra foi moderado. Hoje, sabemos que os princípios do condicionamento têm uma influência cognitiva e são passíveis de restrições biológicas.

CONDICIONAMENTO OPERANTE
Trata-se de associação de comportamentos com suas conseqüências. Assim torna-se mais provável que repitam comportamentos recompensados (reforçados), e menos provável que repitam comportamentos punidos. O condicionamento operante envolve o comportamento operante, assim chamado porque o ato opera no ambiente para produzir estímulos de recompensa ou punição.
Punição é o oposto do reforço. O reforço aumenta um comportamento, a punição diminui.

REFORÇO
É qualquer conseqüência que fortaleça o comportamento.
Reforço parcial – as reações são às vezes reforçadas, às vezes não. A aprendizagem é geralmente mais lenta com o reforço parcial, produz maior persistência, maior resistência à extinção, por exemplo: caça-níqueis.

Programações de ritmo fixo – reforçam o comportamento de um determinado número de repostas. Exemplo: pessoas remuneradas por produção.

Programação de ritmo variável - oferecem reforços depois de uma quantidade imprevisível de respostas. Exemplo: jogadores e pescadores.

Programação de intervalos fixos – reforçam a primeira resposta depois de intervalos de tempos variáveis. Exemplo: telefone ocupado.

APLICAÇÕES DO COMPORTAMENTO OPERANTE

NA ESCOLA: reforço positivo – instrução de acordo com o nível de cada um (Internet, computador).
NO ESPORTE: o segredo é moldar o comportamento, primeiro moldando reforçando os pequenos sucessos, para depois aumentar pouco a pouco o desafio.
NO TRABALHO: reforços influenciam a produtividade, gera recompensa para todos, motivação, moral e espírito de equipe.
EM CASA: com os filhos – dêem atenção e outros reforços às crianças quando estiverem se comportando bem, determinem um comportamento específico, recompensem-no e observem seu crescimento; ignorem as manhas (se a manha atraiu atenção no passado, pode temporariamente aumentar quando ignorada); ao longo do tempo, se não for reforçada, a manha vai diminuir; quando as crianças se comportarem mal ou assumirem uma atitude de desafio, não gritem nem batam, apenas expliquem o mau comportamento e dêem um “tempo fora”... afastem-nas do ambiente de reforço por um prazo específico.

Podemos utilizar o comportamento operante em nós mesmos, reforçando nossos comportamentos mais desejáveis e extinguindo os indesejáveis.

APRENDIZAGEM POR IMITAÇÃO ou OBSERVAÇÃO

Observamos e imitamos os comportamentos de outros
Modelação – processo de observar e imitar um comportamento específico. Os pais são modelos poderosos. Os modelos são mais eficazes quando suas ações e palavras são mais coerentes. As vezes, no entanto, os modelos dizem uma coisa e fazem outra.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MYERS, David. Introdução à Psicologia Geral. Rio de Janeiro: LTC – 1999.


Por: Ana Clara Vasconcelos

Condicionamento Operante


Criado pelo psicólogo Burrhus Frederic Skinne e refere-se ao fato da resposta a uma determinada ação gerar consequências e essas consequências determinam se o fato irá ou não acontecer novamente.
De forma mais simples o que se perecebe é que há uma consequência reforçadora que consiste nas grandes chances de acontecer novamente. EX: tirar notas boas e ser recompensado, quando for fazer outra prova irá se lembrar de maneira positiva. Já a consequência punitiva diminui a probabilidade. EX: retirar o braço quando uma agulha está vindo por perto, fechar os olhos quando algo se aproxima de forma assustadora.

Por: Letícia Fernandes

Aprendizagem

A aprendizagem é o processo por meio do qual a experência e a prática geram uma alteração relativamente permenente no comportamento efetivo ou potencial. Associar um evento a outro. O condicionamento clássico é um tipo de aprendizagem associativa que Pavlov descobriu e consiste simplesmente na associação de uma coisa a outra coisa.
Assim, pessoas podem passar a ter medo de ratos, se toda vez que olhá-lo ouvir um barulho estridente. Desse modo, você também deve ter adquirido algum medo ou ansiedade condicionados de modo clássico - Tenho um exemplo pessoal pra compartilhar com vocês: DENTISTA. Dúvido que alguém pense no dentista com amor e carinho, a única coisa que me vem a cabeça é aquele barulho chato e mortal!

Letícia Fernandes

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Estimule-se

De acordo com o dicionário estímulo é:

-[estímulo] substantivo masc singular.
Sinônimos: incentivo.

* Em fisiologia, um estímulo é qualquer alteração externa ou interna, que provoca uma resposta fisiológica, ou comportamental num organismo.
* Em psicologia, diz-se daquilo que provoca uma resposta particular.
* Em outros campos, um estímulo é qualquer incentivo para atingir um determinado fim.
* De um modo geral, estímulo pode se enquadrar no esquema causa-efeito, sendo ele a causa.

Mas de forma mais prática o estímulo nada mais é do que o fato de incentivar alguém a fim de produzir resposta, ação. Conceitos de estímulo e resposta não podem ser entendidos separadamente. Qualquer evento do meio torna-se um estímulo se for seguido por uma resposta. Estes termos são de fundamental importância para que possamos estudar a relação do meio com o comportamento de forma específica e mais precisa. Os estímulos são uma representação de parte específica do meio, mas também podem ser externos, provenientes de órgãos ou de movimentos musculares.A estimulação é essencial para a manutenção, o desenvolvimento e o progresso humano.

Saia da inércia. Estimule-se!
Por: Letícia Fernandes